quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Ganancia

Tudo bem, estamos felizes porque, mal ou bem, voltamos a Serie A com dignidade.

Agora vem a parte mais delicada.

Formar uma equipe que, pelo menos, nao nos de preocupação de que poderemos descer de novo.

Carlos Eduardo Pereira esta fazendo um bom trabalho, apesar das constantes criticas dos corneteiros.

E, claro, ainda faltam cumprir algumas promessas de campanha, mas o mais importante foi conquistado portanto a nova administracao tem credito.

Mas vejam so voces, como o ser humano e ganancioso.

Navarro, que chegou meio despercebido, se mostrou bastante util na campanha da serie B e por isso recebeu uma proposta do clube para renovar.

Mas a ganancia dele foi maior do que o que ele poderia almejar e, depois de aceitar a proposta, pediu muito mais do que o Botafogo pode pagar.

E com isso perdeu a chance de se valorizar numa possivel boa campanha no ano que vem.

Isso nos mostra que nao ha mais jogadores como antigamente. Tudo que eles querem e dinheiro.

E nada mais.

Porem nao tem o menor pudor em beijar o escudo do clube quando, por exemplo, fazem um gol.

William Arao que nos diga.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

De volta à série A!!!

Semana passada os corneteiros ficaram tristes.

O Botafogo garantiu matematicamente a volta à série A com três rodadas de antecedência, com um elenco que, mesmo com todas as suas limitações, teve um custo muito baixo para o clube. 

Com um teto salarial de 50 mil - com exceção de Jefferson -, passamos pela série B sem maiores dificuldades, o que mostrou que não precisamos de estrelas para voltar à primeira divisão.

Na disputa da série B, tudo o que precisávamos era de um time de série B. O time é horroroso? Sim. Poderemos manter esse time na série A? Não. Mas não há como negar que a diretoria acertou em cheio ao montar esse elenco, pois não precisávamos de mais do que isso para subir e, visto que estamos em situação financeira delicada, simplesmente não tinha sentido pagar um elenco caro para fazer 90 pontos. O objetivo era SUBIR.

É claro que, como único time grande da série B, temos uma obrigação implícita de levantar a taça. E certamente a levantaremos na sexta-feira contra o ABC, no estádio Mané Garrincha.

A Mané, quis o destino que ele desse nome ao estádio que vai nos consagrar campeões da série B. Segure as lágrimas aí em cima, Garrincha, pois em breve alegrias virão.

O que a torcida tem que entender agora é que não vai dar pra contratar um elenco para lutar pelo título da série A. Provavelmente, pelos próximos dois ou três anos, nosso orçamento não nos permitirá sonhar tão alto. Ainda assim, é inegável que pelo menos 50% dos jogadores que atualmente vestem a camisa do Botafogo têm que sair.

Mas, como sempre disse minha avó, "não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe".

Nós vamos ressurgir com muita força, pode acreditar. E dependemos muito de VOCÊ, torcedor.

Eu, que compareci a 15 jogos este ano, posso dizer que joguei junto com o time. Eu estava lá. Eu apoiei até o fim. E você?

domingo, 23 de agosto de 2015

Faltou sorte

Mesmo com as falhas individuais observadas ao longo da partida, que resultaram em gols do Paysandu, não dá pra dizer que o Botafogo jogou mal hoje.

Na verdade, o time se esforçou e criou muito mais do que na vitória contra o América-MG.

Dá, sim, para culpar a arbitragem pelo resultado, uma vez que fomos prejudicados na anulação de um pênalti a nosso favor, já no fim da partida. Se convertido, sairíamos com o empate.

No entanto, o que mais nos prejudicou hoje foi a falta de sorte. 

Sim, SORTE. 

Enquanto o Paysandu chutou cinco vezes a gol e marcou três, nós chutamos mais de vinte e marcamos apenas duas. 
Ainda assim, poucas foram as vezes em que nossos atacantes finalizaram nas nuvens. 
A bola parava sempre na rede pelo lado de fora, na trave ou nas mãos do goleiro do time adversário.

Num dia em que Jefferson falhou e Jhonnatan (!!!) acertou o ângulo, é claro que o mundo estava conspirando contra nós.
Hoje tudo deu certo contra o Paysandu.

Estádio cheio, festa da torcida. 

Estréia do novo uniforme. 

Apenas uma vitória nos separava da liderança isolada da série B.

Não seria esse o cenário perfeito para uma tragédia tipicamente botafoguense?

Mais uma vez, acreditei que seria diferente. Mais uma vez, estava errada. Mais uma vez, o Botafogo mostrou que não é criativo nem mesmo na tragédia.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Série B, depressão...

Confesso que me senti deprimida no jogo de terça, contra o Criciúma.

Enquanto caminhava em direção ao estádio Nilton Santos, às 21h de plena terça-feira, vi pouquíssimos botafoguenses.

Quando cheguei ao portão oeste, as catracas estavam vazias e o clima era de abandono.

A torcida abandonou o Botafogo. Todos os alvinegros que conheço sumiram dos estádios e sequer falam sobre futebol.
De certa forma, não os culpo, pois é duro, aos 24 anos, não ter vivenciado nenhum título de peso e, ainda por cima, sofrer vexames inesquecíveis todo ano.

Ainda assim, eu não abandonaria o meu clube do coração. Quando não posso ir a algum jogo, compenso indo ao próximo. Sei que o Botafogo precisa de mim.

E é isso que devia motivar a torcida. O Botafogo precisa de nós.

As poucas cinco mil pessoas presentes não amenizaram o clima depressivo que senti desde o momento em que me dirigi ao estádio. 
Uma noite de terça feira. O privilégio do futebol às quartas nos foi tirado.
Às 22h, horário em que geralmente já estou deitada em minha cama, começava o jogo em nosso estádio que, infelizmente, ainda está todo quebrado. 

Um empate em 0x0 com o Criciúma de Petkovic.

A depressão tomou conta de mim. O espírito da série B parece pairar sobre o Botafogo, que não joga como um time grande da série A.

Com metade do time composto por moleques da base, percebe-se por que o futebol no Brasil está decaindo. 
Sempre ouço torcedores de todos os times, em momentos de revolta, proclamarem: "bota os garotos da base pra jogar que eles vão correr pra caramba". É claro que isso não funciona. No Botafogo, o time cheio de moleques ainda é muito lento.

Minha esperança é Luis Henrique, que talvez forme uma dupla de ataque interessante ao lado de Neilton, nossa nova contratação.

Vamos ver o que Ricardo Gomes vai fazer com o time em sua estreia. Não tenho dúvidas de que ele, como treinador, é indiscutivelmente superior a René Simões.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

O clube dos clichês

Estamos eliminados da Copa do Brasil.

É claro que, no momento em que a bola começou a rolar, eu cogitei a remota hipótese de sofrermos até o fim com um 0x0 e levarmos o gol nos acréscimos.

Mas pensei também que isso seria clichê demais para o Botafogo.

Era tão óbvio que nossa eliminação se daria dessa forma que acreditei que "não é possível, dessa vez será diferente".

Pois bem, o Botafogo é um clube de histórias e clichês inacreditáveis.

Marcão, sem querer desprezar sua carreira como jogador de futebol, mas não há dúvidas de que o destino quis que você estivesse ali, dentro da área, exatamente naquele momento.
Sua existência e sua entrada em campo só faziam sentido por um simples e óbvio motivo: marcar um gol de letra aos 47 minutos do segundo tempo e fazer jus à tradição botafoguense da eliminação traumática.

O universo inteiro conspirou para que fosse assim.

De novo.

Ano após ano, a história se repete.

Não peço mais um título da Copa do Brasil, peço apenas que sejamos eliminados de forma digna: sem levarmos cinco gols do Santos, sem sermos humilhados pela molambada, sem um erro da bandeirinha, sem um gol de letra aos 47 do segundo tempo. 

E digo mais: é por isso que o torcedor não comparece ao estádio.

Eu estava lá, assim como estava no 4x0 contra os molambos em 2013 e em muitos outros traumas.
Ano após ano, eu me dirijo ao estádio esperando um fim trágico.

Nunca vi meu time ganhar um título de peso. Todos os anos sou sacaneada pelos torcedores dos times rivais. Até mesmo o sonho da libertadores durou pouco e, no fim, nossa chance de calar a boca dos rivais transformou-se em mais um motivo de chacota.

É muito triste ver nosso Glorioso nessa situação.

Não havia outra solução que não fosse a demissão de Rene Simões, um treinador que manda o time recuar em casa contra o Figueirense, quando ainda havia muito jogo pela frente.

Acredito em tempos melhores, mas minha esperança é menor a cada ano que se passa e a cada vexame que dói aqui dentro, em meu coração botafoguense.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Processo neles!

Um vídeo do canal "humorístico" Porta dos Fundos, em parceria com o departamento de marketing dos molambos, foi postado ontem no Youtube. Sinceramente, conheço muitas pessoas que estão inscritas nesse canal, mas nunca consegui achar graça em nenhum vídeo.

O vídeo postado ontem faz uma sátira ao excesso de patrocínios da camisa do Botafogo, enquanto dois jogadores - um do Botafogo e outro do flamengo - conversam na barreira antes de uma cobrança de falta.

Mas, se fosse só isso, tudo bem.

O primeiro problema é que se percebe um claro objetivo de denegrir a imagem do Botafogo. No final do vídeo, a torcida dos mulas canta a famosa música do "chororô".

Digam-me uma coisa: vocês já viram propaganda de alguma marca falando mal de outra marca? Lembro-me de uma antiga propaganda do Bob's que foi banida por se referir explicitamente ao McDonalds. 
Hoje em dia, qualquer propaganda que queira fazer esse tipo de referência utiliza o termo "concorrente", com medo de levar um processo. E nunca falam mal da marca rival.

Por que seria diferente com clubes de futebol?

Além disso - e talvez o mais importante em termos judiciais -, o vídeo ainda utiliza as cores de nosso uniforme e nosso escudo sem autorização. Cadê os direitos de imagem?

E há quem diga que "os botafoguenses não levaram na brincadeira". 
Eu queria saber se os mulas ficariam quietinhos caso nós fizéssemos um vídeo desse tipo, denegrindo a imagem do time do mal, em parceria com um canal famoso do Youtube. 
É claro que não. Seria capa do globoesporte a falta de respeito do Botafogo. 

Então, processo neles! 

Estão pensando que o Omissão ainda manda no Botafogo? Caros molambos, para seu azar, o CEP tem formação em marketing e entende muito bem o que é ou não permitido no mundo das propagandas.
E, ainda mais importante, ele não permitirá mais que o nosso clube seja alvo de chacota.

sábado, 16 de maio de 2015

Parabéns, Nilton Santos!

Nenhum jogador foi, para o Botafogo, como você.

Na seleção brasileira, não houve até hoje um lateral esquerdo que ousasse superá-lo.

Meu querido Enciclopédia, apesar de nunca ter tido a honra de conhecê-lo, sinto como se tivéssemos sido amigos por toda a vida.

Você inspirou cada um de nós,  botafoguenses - ironicamente, sem jamais precisar beijar nosso escudo. Sabemos que nossa estrela solitária tinha lugar especial em seu coração. 

Infelizmente, não se fazem mais jogadores como nosso eterno camisa 6.

Relembrar o passado não é sinônimo de apequenamento. Não para quem teve o maior lateral esquerdo de todos os tempos, aquele que revolucionou a forma de jogar futebol.

Hoje estamos disputando a série B. Mas, quando algo me desanima, leio seu nome em minha camisa 6 e me lembro de que somos muito mais do que isso.

Somos gloriosos. 

Nilton Santos, meu ídolo, obrigada por ter ajudado a construir nossa história. 

Hoje você dá nome ao estádio do Botafogo, onde seu clube do coração viverá,  em breve, um novo tempo de glórias. 

Que você possa, de algum lugar, se orgulhar de nós - torcedores,  jogadores, diretoria - que, juntos, estamos lutando para reerguer o clube de maior tradição desse país. 

Nós ressurgiremos do Fogo, das cinzas, e nossa estrela brilhará tão forte que você poderá nos ver.

O que é eterno não pode se apagar.

Parabéns, Enciclopédia, pelos 90 anos que você completaria hoje.




terça-feira, 12 de maio de 2015

Com o pé direito

Começamos a série B com o pé direito, vencendo o Paysandu por 1 a 0 no Mangueirão.

Não se pode dizer que fizemos uma excelente partida, mas também seria exagero afirmar que jogamos mal. Considerando a pressão e o nervosismo da estreia, considero o jogo e o resultado completamente aceitáveis.
Não vou xingar nenhum jogador com base no primeiro jogo.

Tenho certeza de que evoluiremos cada vez mais na série B e ganharemos força a partir de sábado, contra o CRB no Niltão. 

A obrigação da torcida é lotar o estádio. 

Vou ensinar para vocês como funciona a série B: você deve apoiar incondicionalmente o Botafogo, cantar, ajudar, comparecer (e não cornetar com dez minutos de jogo).

Nós entramos como favoritos ao título, mas nosso adversário não nos respeitará da mesma forma se tiverem apenas mil botafoguenses no Niltão. 

Além disso, sábado será feita uma homenagem ao nosso maior ídolo. Esse, por si só, já é um bom motivo para todos levantarem a bunda do sofá.

Nilton Santos, o "Enciclopédia" que deu nome ao nosso estádio. O meu maior ídolo.
Seu nome está lá para que, mesmo nos momentos mais sombrios que o Botafogo venha a atravessar, possamos lembrar de nossas glórias e, juntos, lutar para erguer o clube que tem mais tradição no país do futebol.

terça-feira, 5 de maio de 2015

O time está de parabéns

Somos vice campeões do Carioca.

Quando perdemos o título para o Vasco (e também a oportunidade de colarmos nele em números de títulos cariocas, já que nós tínhamos 20, contra 22 deles), muita gente xingou. "Fora René, fora CEP, mandem todo mundo embora". 

Só porque tomamos três gols no final (aos 46 do segundo tempo no primeiro jogo e aos 45 do primeiro tempo e 48 do segundo no jogo decisivo), agora o nosso time é o pior do mundo e não temos chance de ganhar a série B. Os corneteiros arranjaram mil motivos para xingar cada jogador e não aderir ao sócio torcedor.

É certo que temos um time limitado. Claro, estamos na série B! O nível é outro, e estamos totalmente enquadrados no nível da competição que disputaremos. 
E digo mais: se NÓS não somos os favoritos, então quem é?

Enquanto todos achavam que éramos o mais fraco dos quatro grandes do Rio, nosso time limitado ganhou entrosamento. Mesmo com nossas limitações, chegamos à final e poderíamos facilmente ter sido campeões. Não levamos uma surra do Vasco, jogamos de igual para igual (no primeiro jogo, fomos superiores, mas quem não faz leva...). 

Agora eu vou explicar para vocês como o nosso time supostamente ridículo conseguiu isso: RAÇA.

Esses jogadores "horrorosos" honraram a camisa do Glorioso (coisa que nem Seedorf fez) e deram sua vida em campo. Correram, suaram e certamente lutaram por esse título!

Infelizmente, a vida é feita de vitórias e derrotas. 

Agora vamos focar na série B e calar a boca de todos que acham que não vamos subir.

domingo, 19 de abril de 2015

Se não for sofrido...

... não é o Botafogo!

Depois de vencermos a Taça Guanabara, chegamos à final do Carioca, após sermos considerados o mais fraco dos quatro grandes.

Realmente temos um elenco bastante limitado (tanto técnica como fisicamente, como a semifinal veio a mostrar), mas uma coisa é certa e ninguém pode negar: esse time tem RAÇA.

Há muito tempo não vejo isso no Botafogo. 

O futebol não é uma ciência exata e nem sempre vence o melhor. 
Existem dois fatores básicos que fazem a diferença numa partida: tática e vontade de vencer.
E exatamente por isso o futebol é um esporte incrível: ele, muitas vezes, premia aqueles que têm raça, que jogam com sangue e paixão, a despeito dos que buscam a vitória se apoiando apenas em sua técnica.

No segundo tempo, nosso time estava visivelmente destruído fisicamente e nós tivemos que sofrer durante 45 minutos com a pessimista certeza de que o gol da desclassificação sairia a qualquer momento.

Mas não saiu. Nem mesmo após os 40 minutos, como comumente ocorre. 
Eu conseguia visualizar aquele gol chorado do flu aos 48 que nos tiraria da final. Para nossa alegria, ele não ocorreu.

Quem pensou que o sofrimento tinha acabado, estava enganado. 22 pênaltis foram batidos até nossa classificação. Eu, que estava no Niltão, fechei os olhos em todas as cobranças (atingindo algo bem próximo do nirvana) e me guiei pelos gritos das torcidas. 

Não dá pra negar que foi histórico! 

Minhas pernas tremiam quando saí do jogo. Eu mal conseguia andar.

E, agora, querem dizer que ganhamos com o "apito amigo"? Com um gol impedido aos 5 minutos do primeiro tempo? Nos poupem dessa, flapress nojenta.

Estamos na final e vamos pegar o Vasco mordido de Eurico... Ou melhor, eles é que vão pegar o INDESTRUTÍVEL Botafogo.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

A matemática mostra que a culpa NÃO É da torcida

Ele voltou.

O complexo o-Botafogo-não-ganha-nada-porque-sua-torcida-é-ausente-e-não-apóia-o-time deu novamente as caras após nossa derrota para o Fluminense no primeiro jogo da semifinal do Carioca.

Cansei de quem fica sonhando em ter uma torcida "tão presente" como a dos molambos.

Vamos falar em números agora.

Botafogo x Fluminense teve um público presente de 17 mil pessoas, contra 24 mil em Flamengo x Vasco.

A pesquisa realizada pelo Ibope no fim do ano passado revelou o ranking de número de torcedores e participação total de cada torcida dentro do estado do Rio de Janeiro:

1) Flamengo - 7,9 milhões de torcedores (48,2%)
2) Vasco - 2,4 milhões de torcedores (14,6%)
3) Fluminense - 2,1 milhões de torcedores (12,9%)
4) Botafogo - 1,8 milhões de torcedores (11,4%)

Notem que os mulas têm 4,4 vezes mais torcedores que o Botafogo no Rio de Janeiro, enquanto a torcida do Vasco é 1,3 o tamanho da nossa, isto é, 30% maior.

Na verdade, a torcida do mal é equivalente a mais de duas vezes a do Botafogo e do Fluminense somadas. Levando isso em conta, era de se esperar que, só de flamenguistas, o Maracanã tivesse o dobro de torcedores que o jogo Botafogo x Fluminense, totalizando 34 mil molambos, fora os vascaínos.

E, no entanto, havia apenas 24 mil pessoas.

Se o nosso público foi considerado ridículo (o que não nego de forma alguma, mas vejo isso como uma situação recente do futebol brasileiro, e não como culpa da nossa torcida "ausente"), o deles deveria ser chamado de PATÉTICO.

Quando se fala em proporções de torcidas, o público de Flamengo x Vasco foi muito inferior ao de Botafogo x Fluminense.

Agora vamos elaborar, com base no ranking do Ibope, outro ranking que se refira apenas aos quatro grandes do Rio, Vamos somar o número de torcedores dos grandes e ver qual seria a porcentagem de cada torcida se houvesse só os quatro.
Soma: 7,9 + 2,4 + 2,1 + 1,8 = 14,2 milhões

1) Flamengo: 55,6% do total (7,9/14,2)
2) Vasco: 16,9% do total (2,4/14,2)
3) Fluminense: 14,8% do total (2,1/14,2)
4) Botafogo: 12,7% do total (1,8/14,2)

Pois bem, agora vamos somar o público dos dois jogos, o que nos dá um total de 41 mil presentes.

Suponhamos que não sabemos, desses 41 mil, quantos estavam presentes em cada um dos jogos separadamente. O que faríamos para descobrir?
Bom, Flamengo e Vasco totalizam 55,6 + 16,9 = 72,5% do número de torcedores de um dos quatro grande no estado do Rio de Janeiro.
Então, obviamente, nós chutaríamos que 72,5% desses 41 mil estavam presentes no jogo Flamengo x Vasco, o que nos daria um público presente de aproximadamente 30 mil pessoas para esse jogo e um público de 11 mil pessoas para Botafogo x Fluminense.

Esses seriam os públicos esperados, considerando que 41 mil torcedores foram ao Maracanã.

Entretanto, o público de Botafogo x Fluminense superou em 6 mil pessoas o esperado, enquanto o de Flamengo x Vasco teve exatamente 6 mil pessoas a menos do que o que se esperava.

E agora, quem é a torcida ausente?

É incrível para você descobrir, por meio de uma matemática simples, que a torcida do Botafogo comparece, proporcionalmente, mais aos estádios do que a dos molambos?

Sorria, você foi enganado pela Flapress.

Agora orgulhe-se de nossa torcida e pare de culpá-la pelos fracassos recentes do nosso clube.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

A Taça Guanabara é nossa!

Estava escrito.

Quando o Fogão vencia por 1 a 0 e os molambos apenas empatavam sua partida, eu tive certeza de que uma das duas ia acontecer: ou eles abririam o placar, ou nós levaríamos o gol de empate.

Eles seriam campeões de uma forma ou de outra, mesmo que isso dependesse de um pênalti inexistente aos 50 do segundo tempo ou de um lance de sorte que comumente faz com que nos rasguemos por dentro de tanta raiva. A sorte que não temos!
E então a globo faria uma festa, estamparia no jornal a Taça Guanabara e diria que o flamengo está encaminhado para o título estadual.

Eu percebi que nada disso ia acontecer quando, aos 48 do segundo tempo, um jogador do time do urubu caiu na área. Incrivelmente, o árbitro não deu pênalti!! Arnaldo até ousou inventar que foi um pênalti claríssimo, mas dessa vez o juiz não era da casa.

Como se não bastasse a ausência de roubo - algo que nos choca, considerando que valia a Taça Guanabara -, os mulas perderam um gol incrível, naqueles lances inacreditáveis em que a bola bate no goleiro, volta, bate no travessão, volta e ainda sobra mais uma vez para alguém desperdiçar.

Parecia até o Botafogo.

Mas ontem era nosso dia de sorte. Ou melhor, era um dos raros dias em que a sorte não estava do lado deles. Nem o juiz. 
Quem sabe alguém torceu as cortinas de General Severiano, como fazia o lendário Carlito Rocha?

A globo se mordeu toda e nem sequer mostrou os jogadores do Botafogo comemorando. 

A Taça Guanabara, que todos duvidavam que seria nossa, de repente virou apenas "simbólica".

Vão se ferrar!

Temos a excelente vantagem do empate, mas não devemos pensar nisso. O objetivo é seguir firme e calar a boca de quem duvidou de nós.

Sábado não tem erro, vamos lotar o Maraca!

Vitória e título

É verdade.

Tem coisas que so acontecem com o Botafogo.

Isso nao significa necessariamente algo indesejado.

Como o que aconteceu ontem.

Com mais uma festa preparada para o clube da beira da lagoa comemorar, eis que a inoperancia do time deles em conseguir marcar um misero gol no pior time do campeonato nos deu o titulo da Taca Guanabara.

E o titulo so veio no criterio de desempate confronto direto.

Sim, aquele gol da trave, num jogo onde chutamos mais duas bolas nela juntamente com o gol da trave ontem nos deu o titulo.

Nada mal para quem era considerado a quarta forca do Rio, para quem foi descartado pela empresa que levantamos e que decidiu patrocinar os outros tres, para a televisao que insiste em nos ignorar, enfim, esse titulo tem um gostinho especial.

Mostra a todos que nao respeitam as cores, a camisa e a historia do Botafogo que somos e sempre seremos o Glorioso.

O Gigante que aos poucos vai surgindo das cinzas.

Com pessoas certas na administracao saneando as financas e mantendo os pes no chao so falta agora parte da torcida que ainda esta discrente aderir ao programa de socio torcedor para que voltemos ao nosso verdadeiro lugar.

Abram os olhos adversarios, a nossa Estrela esta voltando!

segunda-feira, 23 de março de 2015

Líderes!

Somos líderes do Campeonato Carioca, a quatro rodadas do fim da primeira fase.

Ainda assim, ouço torcedores dos rivais se referirem ao Botafogo como um time fraquíssimo, que não oferece perigo algum.

Ninguém acredita realmente que podemos levar esse Carioca.

O curioso é que torcedores do Vasco, Flamengo e Fluminense consideram seus times muito superiores ao do Botafogo.

Não é questão de se iludir acreditando que temos um elenco bom. Somos limitados, isso é um fato. Mas, pelo que tenho visto, nenhum dos quatro grandes está com essa bola toda. 
A diferença é que vamos disputar a série B, e nosso elenco parece  apropriado para nosso objetivo de retornar à série A, enquanto nossos rivais entrarão no Brasileirão para lutar, na melhor das hipóteses, pela segurança do meio da tabela.

Todos me dizem que o Botafogo não vai conseguir subir. Será que estou cega por não enxergar como somos ruins, ou isso é puro efeito de uma mídia notadamente parcial sobre as pessoas?

Podemos não ganhar o Carioca nem a série B, mas acredito que voltaremos à série A sem problemas.

De todo modo, seria muito bom conquistar o estadual para calar a boca dos rivais. Ou será que, depois que levantarmos a taça, choverão declarações como "mas o Carioca não vale nada mesmo..."?

domingo, 1 de março de 2015

Na festa do Rio, a tradição falou mais alto

Botafogo e Flamengo duelaram hoje em um jogo histórico, que ficará lembrado para sempre.

O motivo? Uma grande festa foi feita no Maracanã em homenagem aos 450 anos da Cidade Maravilhosa, completados hoje.
Além disso, Leo Moura se despedia da molambada após uma década, feito que não pode ser desprezado nos dias de hoje.

A globo, animada, distribuia bolinho em seu camarote.

A festa parecia ser rubro negra.

Mas quem diria que a molambada viria a provar seu próprio veneno e levar um gol aos 37 do segundo tempo, fruto de uma sorte raramente vista?

O goleiro Paulo Victor jamais esquecerá o susto que levou quando a bola veio em sua direção após explodir na trave.
Isso é o que eu chamaria de estar no lugar errado na hora errada.
Gol contra? Isso é o que menos importa! Esse lance marcou a vitória do Fogão nos 450 anos do Rio e calou a boca da molambada e da globo.
E ainda cobramos duas faltas no travessão...

Agora os molambos terão 50 anos para lamentar, até os 500 anos da nossa cidade.

Até lá, a festa é nossa!!!

Em dia de homenagem ao Rio, venceu quem tem mais história e tradição na cidade do futebol.

P.S.: Espero que a um incêndio não destrua a gravação desse jogo...

domingo, 8 de fevereiro de 2015

A volta do Niltão

Depois de termos sido descaradamente garfados no jogo do meio da semana, quando o trio de arbitragem anulou dois gols legítimos do Botafogo e acabou sendo o responsável pelo nosso empate com o Volta Redonda, as atenções de todos se voltaram para a reabertura do Estádio Nilton Santos.

Foram dois anos em obras. Ou melhor, dois anos mofando, porque todo mundo sabe que aquela historinha da cobertura do estádio é para boi dormir.

Minha grande surpresa foi perceber que as "obras" não estão prontas. O estádio está cheio de andaimes e os setores Leste e Oeste superior encontravam-se fechados, com apenas um terço de suas cadeiras no lugar. Durante o jogo, era possível até mesmo observar alguns operários sentados nesses setores.

Outra surpresa foi perceber que a promessa de criar um sócio-proprietário-torcedor foi cumprida por nosso presidente. Entrei no Niltão apenas passando minha carteirinha de sócia proprietária na roleta, o que também me deixou bastante admirada. Realmente pensei que isso não funcionaria e haveria vários sócios do lado de fora reclamando que no Botafogo nada funciona. 
Mas, felizmente, estava errada.

Então vamos ao 4 a 0. 

É triste perceber que o craque do time é Pimpão, um jogador no máximo razoável. Mas, infelizmente, nossa restrição orçamentária não nos permite contratar atletas de alto nível, além de Jefferson.

Apesar dos quatro gols, achei a partida um pouco entediante. Não ganhamos porque somos bons, mas porque o Bonsucesso é simplesmente ridículo (não à toa está em último na tabela). 
Foi incrível a quantidade de passes errados de ambos os lados. Mesmo quando já vencíamos por 4 a 0 e a torcida tentava emplacar um "olé", o Botafogo não conseguia trocar mais do que três passes sem errar.

Nosso elenco é bastante limitado, mas condizente com a nossa realidade de 2015. 
Por estarmos na série B, acredito que não teremos dificuldade em subir à elite. Mas queria que vencêssemos o Carioca também. Será que vai dar?

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Enfim, o recomeço

A vitória de ontem contra o Boavista marcou o início da temporada 2015 e, junto com ela, nossa longa jornada em direção ao "velho Botafogo".

É hora de esquecer o desastroso ano de 2014 e focar na recuperação do nosso prestígio no futebol brasileiro. Precisamos voltar à série A, vencer o Carioca e não fazer feio na Copa do Brasil.
São metas pequenas para um grande clube como o nosso, mas vale lembrar que devagar se vai longe, e uma situação dramática como a nossa não se reverte de uma hora para outra.

Pois bem, falemos sobre nosso recomeço.

O time teve um início meio apagado, mas acordou no segundo tempo e teve chances claras de gol antes de abrir o placar.

No conjunto, não achei que o time ficou tão ruim quanto esperava e, dada nosso teto salarial de 50 mil, pode-se dizer que montamos um elenco razoavelmente bom.

Acredito que, neste ano, faltará técnica e sobrará vontade. Espero que a garra seja suficiente para compensar a qualidade apenas razoável dos nossos atletas e que o conjunto supere a soma do potencial de cada um individualmente.

Estou confiante e ansiosa pela volta do Engenhão. Semana que vem estaremos todos lá, unidos por um Botafogo mais forte.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A máfia do Engenhão está de volta...

Nos últimos dias, temos lidos notícias de incêndios na cobertura do nosso "Niltão". 

Um incêndio tudo bem, acontece.
Dois, já começa a ficar estranho.
Agora, três? Está na cara que isso é armação. 

Eduardo Paes, Globo e Consórcio Maracanã estão desesperados pela volta do nosso estádio.

E esses três demônios vão tentar a qualquer custo atrasar cada vez mais a entrega do Engenhão. Tenho medo disso, pois será necessário que CEP tenha uma postura bastante diferente da do nosso antigo presidente.

Pelo visto, a primeira partida do Carioca será em São Januário.

Ponto para os demônios.

Não podemos permitir isso. O Botafogo está cansado de ser prejudicado!

domingo, 11 de janeiro de 2015

O dia do fico

E Jefferson ficou!!!

Primeiramente, venho destacar a grande competência da nova diretoria, que em menos de dois meses já conseguiu nossa volta ao ato trabalhista, o retorno ao Engenhão no Carioca e a permanência do nosso ídolo.

Além disso, CEP cumpriu uma de suas promessas de campanha e liberou a entrada no setor Oeste Inferior do Engenhão para os sócios proprietários, criando algo como um sócio-proprietário-torcedor.

Quanto à permanência de Jefferson, acredito que nosso ídolo ficou mais por falta de opção do que por amor ao clube. Prova disso é que demorou bastante para acertar sua renovação,  provavelmente aguardando uma grande proposta da Europa enquanto o Botafogo não pagava o que lhe devia.

Mas, por ele ser goleiro, ter mais de 30 anos e defender uma seleção que vem perdendo prestígio no cenário do futebol, sobretudo após a Copa do Mundo, não surgiram propostas como ele previra.

Sei que Jefferson é um grande goleiro, mas não acredito que ele tenha ficado porque ama o Botafogo. Ele respeita a grandeza do nosso clube e se identifica, mas somente isso. Nas condições em que anda o futebol - cheio de jogadores extremamente mercenários, que sequer respeitam a camisa que vestem -, isso já o caracteriza como um ídolo. Afinal, disputará a série B, o que não é pouca coisa.

Por isso ele tinha que ficar. Ele tem motal conosco.

Parabéns, diretoria! Obrigada, Jeff, precisamos de você!!

sábado, 10 de janeiro de 2015

Por um 2015 de esperança!

Sabemos que 2014 foi o pior ano de nossa gloriosa história: rebaixamento para a série B e a campanha  mais medíocre de todos os tempos no Carioca e na Libertadores.

Mas a verdade é que não precisamos nos lembrar de nada disso.

A nova administração tem mostrado que é séria e não está medindo esforços para salvar nosso clube.

Não podemos mudar o passado ou apagar o ano de 2014, mas podemos construir um futuro de glórias. 

O Botafogo renascerá e, junto com ele, uma geração de torcedores apaixonados, a exemplo da minha afilhada que ainda nem completou 4 anos de vida. 
Vejam sua alegria na foto com seu lindo uniforme e sua "boneca Fogo". Ela não sabe que o Botafogo está na série B e, quando começar a acompanhar futebol, já estaremos colhendo os frutos da seriedade e do comprometimento da nova gestão.

Carlos Eduardo Pereira, eu acredito em você!

Mas, sem a torcida, você não conseguirá fazer nada. Assim, convoco a torcida a abraçar o time como jamais o fez.
Quem ama, apóia incondicionalmente. Vamos fazer isso! Por um Botafogo unido, pela volta do Glorioso, pelos pequenos torcedores que ainda não entendem de futebol.

Por um 2015 de esperança e uma nova era de glórias!