sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Novos ares: Botafogo volta ao Ato Trabalhista!

A nova administração do Botafogo não precisou nem de 1 mes para ganhar de volta a credibilidade perdida durante a gestão anterior.

Carlos Eduardo Pereira ja esta mostrando a que veio.

Mas não podemos esmorecer.

Os desafios são enormes.

Porem com pessoas competentes, honestas e que amam o Botafogo não tenho duvidas de que tempos melhores virão.

E o nosso blog comemora.

Pelo fato de ter apoiado a melhor opcão entre os candidatos.

Porque tudo que queremos e ver o nosso Clube de volto ao topo.

Parabéns Presidente!

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Não há mais jogadores como antigamente

Houve um tempo em que se jogava por amor a um clube, e não ao dinheiro.

Nilton Santos, em toda a sua vida, vestiu apenas a camisa do Botafogo e da seleção brasileira, e só teve dinheiro para comprar seu primeiro carro no auge de sua carreira, após vencer as Copas do Mundo de 1958 e 1962.

Um craque de verdade e uma pessoa íntegra, que jamais faria qualquer coisa contra o clube que sempre amou.

Infelizmente, tudo mudou.

Além de não existirem mais craques como antigamente, hoje em dia qualquer perna de pau está ganhando 200mil por mês. A nova geração de jogadores muda de clube como muda de roupa e, em vez de construir vínculos afetivos, cria apenas mais e mais amor ao dinheiro. 

Apesar disso, beijam nossos escudos e fazem juras de amor eterno. 

E nós acreditamos.

Gabriel, cria do Botafogo, me enganou com suas lágrimas na partida contra o Santos que nos rebaixou para a série B. Dizia-se apaixonado pelo clube e chegou a afirmar que nos ajudaria a voltar à elite.

Ontem, ficamos sabendo da bomba: entrou na justiça contra o Botafogo pelos meses de salários atrasados e vai para o Cruzeiro.

O que eu chamaria de falta de caráter.

Amor ao Botafogo é uma ova. Esse mercenário nos deixou na primeira oportunidade que surgiu e ainda decidiu nos prejudicar financeiramente, uma vez que não receberemos nada pela sua transferência.

Eu sei que ele estava com vários meses de salário atrasado, mas poderia ter saído como tantos outros, ao invés de ter acionado a justiça contra o nosso clube.

Além disso, ninguém nunca pediu que ele fizesse juras de amor. Ele fez porque quis! 

Nunca foi um jogador de altíssimo nível, apenas de razoável a bom. E que a maldição alvinegra caia sobre ele...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Tchau, Mancini!

A incompetência tem nome: Vagner Mancini.

Rebaixado pela quarta vez no Campeonato Brasileiro, tendo sido o único treinador a cair para a série B permanecendo durante todo o campeonato (e por duas vezes!), não dá pra dizer que Mancini não teve uma parcela de culpa.

Mesmo com todos os problemas que tivemos este ano, nada justifica o fato de termos feito apenas 11 pontos no segundo turno.

Que tínhamos um elenco medíocre, ninguém duvida. Mas nosso time certamente não era pior do que outros que conseguiram escapar, como Chapecoense, Palmeiras e Coritiba.

A Chapecoense, grande favorita a lanterna no início do Brasileirão, conseguiu somar nove pontos a mais do que nós em sua primeira participação na série A.

Agora sabemos que nossas restrições orçamentárias limitam os técnicos que podemos conseguir, mas tenho certeza de que conseguiremos alguém melhor do que Mancini.


domingo, 7 de dezembro de 2014

‘A história do Botafogo não se rebaixa’

São 110 anos de uma gloriosa história.

Gerações e gerações que aprenderam a amar o time da Estrela Solitária.


Defendendo um escudo tão simples e imponente, um desfilar de craques de fino trato com a bola, de paixão pela rede, de inesquecíveis emoções.


Quantos deles, com a Amarelinha, encantaram não só os alvinegros, mas o país e o mundo. 


Quanta felicidade proporcionaram! Quantas plateias surpreenderam!


Como esquecer a categoria de Nilton Santos, aquele que sabia tanto de bola, que era chamado de Enciclopédia do Futebol. 

E de Garrincha, o Mané, Alegria do Povo, que imortalizou a camisa 7 do clube, levando à loucura os Joões mundo afora e trazendo o caneco do Bi em 1962, depois de a Seleção ficar sem Pelé, tão bem substituído pelo Possesso Amarildo. 


Didi, monstro sagrado do meio-campo, deus no gramado. 


Zagallo, formiguinha de futebol incansável. 


Gerson, Canhotinha de Ouro, jardas e jardas em lançamentos de precisão milimétrica. 


Jairzinho, o Furacão da Copa, gols em todos os jogos na inesquecível conquista do Tri em 1970.

O arrojo de Manga, a simplicidade de Wagner, a frieza de Jefferson, o talento de Carlos Alberto Torres, o fôlego de Josimar, a valentia de Brito, a segurança de Mauro Galvão, a qualidade de Leônidas, a classe de Rildo, a bomba de Marinho Chagas, o faro de gol de Paulinho Valentim, a falsa lentidão de Fischer, a fixação pela rede de Quarentinha, a redenção de Maurício. 


Quantos craques!

A corajosa rebeldia do cabeludo e barbudo Afonsinho, a insanidade de Heleno de Freitas, a lucidez de Seedorf, a habilidade desconcertante de Paulo Cezar Caju, a dedicação de Donizete, a irreverência de Túlio Maravilha e Loco Abreu, o trabalho incansável de Dirceu, o fôlego de Alemão, a precisão de Mendonça, a elegância de Nilson Dias.

O Botafogo trilhou seu glorioso caminho nos passos de jogadores espetaculares, gênios da bola. 


Se hoje a Estrela Solitária não brilha com tanta intensidade, se está ofuscada por nuvens densas e decisões obscuras de dirigentes, novos dias de céu aberto virão. 


A camisa preta e branca deve ser sempre vestida com muito orgulho. 


Afinal, se a Série B emudece, a história do clube grita. 


E a história não se rebaixa!

‘O clube jamais se perderá na poeira do tempo. A crise atual passará’

O torcedor do Botafogo sempre foi conhecido como ‘sofredor’ por causa de expectativas frustradas. 


Teve período glorioso nos anos 60, quando times poderosos liquidavam adversários. 


Após mais de duas décadas sem títulos e da venda da sede de General Severiano, houve quem desse como certo o fim do clube como instituição de primeira.

Mas o Botafogo sobreviveu a tudo e teve década vitoriosa nos anos 90. 


No século 21, a coisa piorou, mesmo com os três títulos cariocas. 


Mas, pela sua grande e apaixonada torcida, o clube jamais se perderá na poeira do tempo e personagens recentes como Loco Abreu, Seedorf e Jefferson seguram a mística incomparável, semeada a partir do grande Heleno de Freitas.

Por isso, o botafoguense é um alucinado pelo clube, não importam resultados e obstáculos. 


A crise atual passará porque há mutirão a favor. 


Como dizia o saudoso teatrólogo Sérgio Rangel: 


“O jogo em si e o papo sobre o futebol em si não me interessam. O Botafogo está acima de tudo.”

Marcio Guedes, Colunista do O DIA