segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Uma questão de vida ou morte

Eu poderia comentar o quanto achei ridículo o fato de nao termos conseguido, em 45 minutos, fazer um gol no Boavista. Ou a titularidade de Antonio Carlos, enquanto Doria permanece no banco. Ou o fato de OO insistir em Rafael Marques.
Podem reparar: no nosso time, até laterais e volantes ja marcaram gols. O japonês, em 18 jogos, nada fez. Ele é tao ruim que nem capaz de perder gol foi, ja que sua movimentação e domínio de bola sao tao espantosos que nao consigo lembrar de um lance em que tenha sequer chegado perto de balancar as redes.

Mas nao vamos falar do que já passou.

Temos um tabu a quebrar pela frente: o Botafogo nunca venceu o Flamengo no Engenhao. Foram 8 empates e 3 vitorias do rival. Agora, com a pior campanha dos quatro grandes, temos que vencer para chegar a final. É claro que os molambos sao favoritissimos; afinal, eles possuem agora o melhor jogador do Brasil, o tal do Rafinha, que ja ultrapassou o Seedorf na media das notas dadas pelo globoesporte e logo, logo, sera melhor que Pele e Garrincha juntos.

O "chororo", mais uma invenção da Flapress,  é dado como certo no domingo.

Mas, independentemente de quem e melhor - apesar de tudo, sei que somos nos -, eles vao entrar de salto alto. E vai ser um salto daqueles!

Cabe ao nosso treinador ridiculo perceber isso e nao permitir que encostos como Rafael Marques, Antonio Carlos e, principalmente, Renato pisem naquele gramado. 
Nos temos que vencer.  É questao de vida ou morte. Queiramos admitir ou nao, nos somos os fregueses... Mas temos 90 minutos para, com um time superior ao deles, reverter essa situacao. Caso contrario, seremos zoados por deus sabe quanto tempo mais. 

Domingo eu vou ao Engenhao, faca chuva ou faca sol.

Vamos com tudo pra cima deles!!!!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A Globo é ridicula

Sempre achei impressionante e absurdo como uma emissora de televisão pode simplesmente decidir dias e horários de jogos de futebol. 
Por exemplo, sabem por que os jogos de quarta-feira sao as 22h, um horario tarde para quem trabalha e para quem estuda? Por causa da novela das 21h...
O que mais me irrita é ter que ouvir Luis Roberto dizer, durante o jogo de domingo as 16h, que estamos todos na contagem regressiva pelo Domingao do Faustao.

Mas tudo bem... Esses sao fatos que, com grande esforco, eu consigo ignorar.

O que nao consigo ignorar e o que a Globo tem feito com o Botafogo. Este ano, enquanto Fluminense teve 5 jogos transmitidos, Flamengo teve 3 e Vasco teve 2, nosso alvinegro nao teve nenhum.

No fim do ano passado, a emissora renovou seu contrato com Corinthians e Flamengo, que ganharão cotas infinitamente superiores a quaisquer outros clubes - cerca de 150 milhoes de reais por ano entre 2015 e 2018.

O Botafogo, por outro lado, recebe a menor cota dentre os 12 times grandes do Brasil. 
Pensando por esse angulo, nao e difícil entender por que também possui a maior divida do pais.
Porem, enquanto Flamengo e Vasco atrasam salários durante todo o ano, sao os dois meses de atraso do  Botafogo que se evidenciam na mídia. 

Alguma coisa deve ser feita para mudar isso! Ate quando isso vai continuar?? Nao podemos aceitar que a Globo nos trate como um time sem expressão; nao devemos permitir que ela nos afunde enquanto enriquece seus "queridinhos".

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Sindrome de que?

Sim, e verdade, num jogo se perde ou se ganha.

Rivalidades sao construidas ao longo do tempo.

Portanto se voce tem um rival, o que voce mais quer e derrota-lo.

Aqui nao esta em julgamento o fato deles terem sidos beneficiados ao longo da historia recente do nosso pais.

O que me causa indignação e ver a passividade durante quase todo o transcorrer da partida por parte da maioria dos nossos jogadores.

E como se eles dissessem:

"Ah, e contra eles, nao vai dar... O arbitro vai nos prejudicar e bla, bla, bla..."

Quando cheguei ontem ao Engenhao ja perdíamos o jogo e o que vi foi um time, embora visivelmente melhor, sem vontade de partir para empatar e virar um jogo que, apesar de nao decidir nada, valia muito mais pela dita rivalidade.

Nao posso admitir essa sindrome de... o que mesmo???

Porque nao podemos derrota-los?

O que eles tem de mais?

Nao, nao posso aceitar essa indiferença por parte do nosso clube.

E, claro, do nosso treineiro, o Sr Oxigênio.

Que saudade do Loco Abreu!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Até quando a ansiedade vai virar burrice?

Ok, admito que também fiquei decepcionado com as primeiras atuações do Bruno Mendes no ano. Acho que todos nós nos impressionamos muito com o início avassalador que ele teve ano passado em nosso time, e seria demais esperar que ele mantivesse a média de gols por jogo apresentada.

Contudo, o que aconteceu no jogo contra o Resende antes da virada foi inaceitável. A torcida começou a vaiar o jovem centro-avante alvinegro como se toda a culpa da parcial derrota fosse sua... Todos nós estamos ansiosos para vê-lo voando como no ano passado, mas não podemos perder a cabeça e a paciência. Primeiro, o jogador é jovem e é normal que oscile; depois, não deve ter sido nem um pouco fácil para ele suportar a pressão e confusão na qual a justiça o envolveu cancelando seu contrato com o Botafogo e o devolvendo para o Guarani no fim do ano passado...


Todos nós queremos vê-lo arriscando mais finalizações, seu diferencial na temporada passada, e talvez até falte um pouco de incentivo por parte do Osvaldo de Oliveira para que isso ocorra, mas tenhamos calma. Com o passar dos jogos, caso a torcida não jogue contra, o vaiando e colocando mais pressão sobre seus ombros, ele deve ir ganhando mais confiança e voltar a finalizar mais para voltar a balançar as redes. Ele já mostrou que tem potencial, portanto, apoiemos ele para que ele possa voltar a dar alegrias a todos nós!

Não escolho, fui escolhido!

Venho, finalmente, me apresentar no RealFogo a todas as pessoas que assim como eu foram predestinadas a amar o Botafogo. Minha história é um tanto quanto curiosa...

Eis que em uma cidadezinha de Minas Gerais chamada Guarará morava um homem que desde pequeno trabalhava no campo para ajudar aos seus pais e cinco irmãos a ter o que comer. Por trabalhar durante o dia e estudar no período noturno, não restava tempo (e nem sei se possuíam televisão) para assistir ao tal futebol. Ao ser perguntado atualmente se possuía algum time pelo qual torcia, ele afirma sem muita convicção que gostava do Galo mas que não tinha tempo para isso.


Um belo dia, esse homem conheceu uma patricinha do Rio de Janeiro que por coincidência do destino era filha de um carioca com uma guararense e visitava a cidade natal de sua mãe com certa frequência. Eles passaram a sair, começaram a namorar, casaram, tiveram um filho e, enfim, três anos após, me deram a luz!


Contudo, tal patricinha carioca assim como sua mãe (e a maior parte de sua família) torciam para o Flamengo e meu pai, tendo se formado e ido morar no Rio de Janeiro, acabou cedendo às pressões da minha mãe e passando a torcer por tal time repulsivo.


Assim, quando meu irmão nasceu, lhe colocaram aquele pano de chão e desde então ele passou a se dizer flamenguista. A verdade, porém, é que ele nunca ligou para esporte algum e frustou meu pai, que tanto queria um filho para poder ensinar e com quem jogar esportes.


Infelizmente, quando nasci também fui vestido com tal camisa horrenda vermelha e preta, talvez essa seja a razão de ter chorado tanto... Eu logo me apaixonei por esportes e, com isso, meu pai tão feliz sempre me fazia companhia. Fato é que a verdadeira história pelo qual me "tornei" Botafoguense não é tão certa, meu irmão diz que a culpa é do meu pai que jogava futebol de botão comigo usando o time do Botafogo e me deixava usar o do flamengo e por sempre me dar uma surra (como devia ser dado os times), me fez passar a admirar aquele time Preto e Branco cujo emblema era o mais bonito do Brasil. Na minha vaga lembrança me lembro de estar vendo televisão e de começar a cantar o hino do Glorioso após uma partida sua, não sei se era de costume tocar o hino dos times após meras vitórias ou se era alguma conquista de Carioca ou o Brasileiro de 1995! (Como nasci em 1991, era muito pequeno para ter uma grande lembrança). A única certeza que tenho é que minha avó conta que certo dia, eu ainda bem molequinho cheguei para ela e perguntei: "Vó, eu posso ser Botafogo?" (Mal sabia eu que eu não estava virando botafoguense, eu sempre havia sido, só estava me declarando a todos como torcedor do time mais nobre que existe). Comovida com tamanha pureza, ela respondeu: "É claro meu netinho, você pode ser o que você quiser ué!".


Essa é minha história de como eu "passei" a torcer pelo Botafogo, mas a verdade é que eu não escolhi, eu fui escolhido. Não havia outra possibilidade, eu era predestinado a fazer parte dessa nação que vive pelo Botafogo. O botafoguense não é como os outros, ele não torce pelo seu time, ele é, ele vive o Botafogo!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Enquanto isso, no Uruguai...

Loco Abreu marcou de cabeça ontem contra o Barcelona do Equador, no primeiro jogo do Nacional pela Libertadores. 

E quem acredita que ele é velho e lerdo está enganado.

Ontem, como de costume, ele ficou esperando a bola ao lado de seu marcador, como se fosse totalmente inofensivo. Assim que o escanteio foi cobrado, fugiu rapidamente na direção dela. 

Ou seja, ele procura a bola, ao mesmo tempo em que foge muito bem da marcação. Não são essas as características essenciais de um bom homem de área? 
Podemos ter Vitinho, Bruno Mendes - que ainda não mostrou serviço este ano -, Henrique... Mas não temos nenhum jogador no estilo de Loco Abreu, e sequer temos alguém experiente no ataque. Não temos ninguém que faca o time adversário tremer diante de um simples escanteio...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Quem é o craque?

Ha quem acredite que não existe Flapress.

Bem, o globoesporte.com e o jornal O Globo, como os bons leitores de futebol já perceberam, têm dado notas aos jogadores. 

Contra o Macaé, Seedorf fez três gols e recebeu nota 8,0. Contra o Audax, Lodeiro fez um golaço, deu duas assistências e também recebeu nota 8,0. Ontem, contra o Resende, Seedorf -de novo ele! - comandou a virada alvinegra e sua nota não surpreendeu ninguém: 8,0.

Já o tal do Rafinha...

Depois que fez aquele bonito gol de cobertura - em que, diga-se de passagem, o goleiro pediu para ser encoberto - e deu uma assistência que, se formos comparar a Seedorf, nada tem de impressionante, transformou-se no queridinho da Flapress. Sua nota? 8,5!

Ontem, enquanto ouvia o jogo do Fogão pela Radio Globo - jogo este que, tendo sido adiado por conta do medo da TV Globo da novela recém-lancada na Record, "Jose do Egito", acabou com meus planos de ir ao Engenhão -, ouvi os comentaristas afirmarem que o tal Rafinha era o craque do campeonato.

Ou seja, não bastasse a Flapress, que quer transformar o garoto no melhor jogador do Brasil, ainda temos que ouvir que ele - Rafinha!! -, e não Seedorf, é o craque do Carioca.

Chega, né? 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Seedorf: valeu a pena!

Quando soube, no meio do ano passado, que Seedorf estava a caminho do Botafogo, duvidei muito que ele fosse ser útil. Não pelo futebol que jogava, mas pela idade. Pensei que não passava de um desses ex-craques que, atualmente, tudo o que apresentam são pequenos lampejos de genialidade. 

É, eu estava errada - felizmente.

Ninguém mais duvida que o novo ídolo da garotada é craque. Parece que ele enxerga o jogo de uma forma diferente, como se estivesse vendo de um ângulo privilegiado. É a única explicação que encontro para os passes perfeitos saem de seus pés desde que chegou a General Severiano. Ele inventa jogadas que chegam a surpreender a nós, torcedores, que temos a visão de jogo perfeita das câmeras da televisão. 
E sabe por que?
Porque ele não faz o óbvio. Ele parece enxergar o que está por vir. Algo grandioso, dado que o futebol é imprevisível. Mas não existe imprevisibilidade para Seedorf. 

O que nosso gênio não esperava era fazer tantos gols pelo Glorioso, já que não é essa a sua função. Mas e daí? Sabemos que ele não é um jogador qualquer...

Ele é o jogador que faz a diferença.