Não esta sendo fácil ser botafoguense ultimamente.
Depois de termos lavado a alma com a goleada e a boa atuação da equipe contra o limitado time do Criciúma no ultimo sábado, eis que voltamos a ver aquele bando de jogadores entregarem um jogo que poderia colocar a equipe no G4 depois desse começo de ano terrível.
Tínhamos a torcida a nosso favor, a proximidade da nossa casa e um adversário de médio porte, tudo que queríamos para confirmarmos nossa recuperação.
Mas o que conseguimos?
Simplesmente o que tem sido uma rotina nos últimos anos, ou últimas décadas, para sermos mais exatos.
Botafogamos!
Odeio conjugar esse verbo mas não tenho como ignorá-lo.
Esse tipo de frustração tem insistido em nos rodear.
Não estou aqui para enumerar quantas vezes isso aconteceu ultimamente.
Entra ano e sai ano e nada vem.
Não faz diferença se o time é bom ou ruim, a decepção tem sido o resultado final da esperança que todo torcedor alvinegro carrega consigo.
O problema é saber se essa esperança é infinita e eu espero que seja porque caso contrário estaremos vivendo os últimos resquícios de uma legião de torcedores apaixonados.
Porque se, ao se chegar na linha que divide a paixão e o masoquismo for possível a cada um escolher o caminho alternativo da libertação, não tenho dúvidas de que seremos apenas uma referência no futuro.
O que eu quero dizer com isso?
Fica a critério de cada um.
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