quinta-feira, 15 de maio de 2014

Volta à Realidade

Não esta sendo fácil ser botafoguense ultimamente.

Depois de termos lavado a alma com a goleada e a boa atuação da equipe contra o limitado time do Criciúma no ultimo sábado, eis que voltamos a ver aquele bando de jogadores entregarem um jogo que poderia colocar a equipe no G4 depois desse começo de ano terrível.

Tínhamos a torcida a nosso favor, a proximidade da nossa casa e um adversário de médio porte, tudo que queríamos para confirmarmos nossa recuperação.

Mas o que conseguimos?

Simplesmente o que tem sido uma rotina nos últimos anos, ou últimas décadas, para sermos mais exatos.

Botafogamos!

Odeio conjugar esse verbo mas não tenho como ignorá-lo.

Esse tipo de frustração tem insistido em nos rodear.

Não estou aqui para enumerar quantas vezes isso aconteceu ultimamente.

Entra ano e sai ano e nada vem.

Não faz diferença se o time é bom ou ruim, a decepção tem sido o resultado final da esperança que todo torcedor alvinegro carrega consigo.

O problema é saber se essa esperança é infinita e eu espero que seja porque caso contrário estaremos vivendo os últimos resquícios de uma legião de torcedores apaixonados.

Porque se, ao se chegar na linha que divide a paixão e o masoquismo for possível a cada um escolher o caminho alternativo da libertação, não tenho dúvidas de que seremos apenas uma referência no futuro. 

O que eu quero dizer com isso?

Fica a critério de cada um.  

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