Botafogo 2 x 0 Flamengo

Recado aos molambos.
É sempre bom despachar os molambos, ainda mais com direito a "chororô" deles. Um recado à molambada: vocês não tem moral pra reclamar. Fiquem quietos e aceitem que vestir o uniforme da 'polícia do chororô' os priva de qualquer direito de reclamar de arbitragem. Engulam o choro.

Sobre a partida. 

• Não foi uma grande atuação. Mantivemos a bola em nossa posse durante a maior parte do primeiro tempo, mas nossos jogadores de criação não brilharam. Seedorf não estava tão inspirado (embora, evidentemente, não tenha jogado mal). Parece que o gol súbito acalmou sobremodo os jogadores, em vez de impulsioná-los para ampliar o placar. 
• Conseguimos algumas jogadas boas pela linha de fundo, especialmente com o Lucas, mas não conseguimos usar outras armas para pressionar o adversário. Refiro-me, a saber, a escanteios, faltas, etc.: parece que o futebol brasileiro usa essas armas em excesso, mas nós as usamos menos do que o ideal.
• Quando tinhamos a vantagem, ainda no primeiro tempo,  abusamos, mais uma vez, do "chutão". Em diversos momentos, a partida pareceu uma "pelada".  
• Rafael Marques claramente se esforça muito, mas é também muito ruim. Não existe pena dessa criatura, afinal, ele recebe um salário astronômico e pode pagar uma terapia. Alguém precisa dizer a esse senhor que ele está na profissão errada. Pelo amor de Odin: esse cara não tem nenhum talento para o velho e violento esporte bretão. 
• Alguns vinham criticando, mas Jefferson cresceu quando precisamos dele. E foi absolutamente imprescindível. 
• Se usamos a estratégia de chamar o adversário para o nosso campo, precisamos ter uma jogada de contra-ataque bem ensaiada. Não vejo, no entanto, esse artifício posto em prática com qualidade. Não aproveitamos as diversas oportunidades de contra-ataque que tivemos, e não foram poucas. Nosso treinador não parece estar atento a isso.
• Não achei que o Vitinho tivesse sido individualista quando o Oswaldo reclamou. Se houvesse de fato opções bem colocadas para quem ele pudesse tocar, imagino que ele teria optado pelo passe. No entanto, ele estava praticamente sozinho em todas essas oportunidades, e procurou a conclusão como deveria. Em suma: o problema não é o Vitinho, é o fato de que nossos contra-ataques são natimortos. 

Que venha o Vasco.

ADENDO: Rafinha? Quem? Hum...