terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Um Loco sem ressentimentos

Sei que ninguém aguenta mais me ouvir falar do Loco Abreu. 

Porem, tive de vir aqui expressar, ao mesmo tempo, minha raiva e meu alivio.

Raiva de Oswaldo que, segundo Loco, foi o motivo de sua saída, já que a diretoria queria que ele ficasse.
Sim, o mesmo Oswaldo que insiste em dizer que Rafael Marques é um grande jogador e ainda tem muito a oferecer ao Botafogo. Que mantem o mesmo esquema tático de Caio Jr. Que não esboça reação alguma na vitoria ou na derrota. Que, no geral, só deixa a garotada jogar quando alguém se machuca.
O ponto positivo é saber, agora, que não foi a diretoria que fez pouco caso de Loco Abreu.
O negativo, além de sua saída, é perceber como um treinador - um treinador ridículo, diga-se de passagem -     pode ter tanto poder dentro de um clube.

Alivio porque Loco afirmou que, apesar dos desentendimentos com o treinador, não tem ressentimentos com a diretoria ou com os torcedores. Muito pelo contrario: continua botafoguense e pretende voltar ao clube algum dia, depois que encerrar sua carreira como jogador de futebol.

Uma coisa ficou bem clara: Loco Abreu não ficou feliz. Ele nunca quis deixar o Botafogo.

Depois de ter comemorado, na seleção uruguaia, o titulo da Copa America com a bandeira do Botafogo; de ter dedicado o gol de cavadinha na Copa do Mundo a torcida botafoguense; de ter beijado o escudo alvinegro para provocar a torcida molamba, jogando pelo Figueirense; de ter posto o Botafogo como uma das maiores paixões da sua vida; de ter batido de frente, tantas vezes, com a imprensa burra, acredito que ele tinha o direito de desabafar.

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