sexta-feira, 17 de maio de 2013

Homenagem ao nosso maior ídolo

Hoje nosso blog completa 7 meses de existência.

Mas vim parabenizar outra pessoa: aquele que, na minha opinião, pode ser considerado o maior ídolo da historia do Botafogo.

Nilton Santos, conhecido como "Enciclopédia" do futebol, completou ontem 88 anos de vida e recebeu alguns de nossos jogadores na clinica em que vive. Infelizmente, sua saúde não vai bem, mas o amor ao Botafogo continua evidente em seu olhar e no sorriso que estampou ao receber a Taca Rio. 

Nao posso dizer que o vi jogar. Posso dizer, no entanto, que conheço sua historia e seu estilo de jogo e que tenho inúmeros motivos para admira-lo.

Em toda a sua vida, só vestiu duas camisas: a do Botafogo e a da seleção brasileira.

Foi um dos maiores jogadores que o Brasil já teve, tendo conquistado duas copas do mundo e entrado para a seleção da fifa de todos os tempos como o melhor lateral-esquerdo da historia.

Mais do que isso: o conceito que hoje temos da função de um lateral foi criado por Nilton Santos. 
Em sua época, os laterais não avançavam, apenas compunham a defesa.
Ele foi o primeiro em sua posição a se lançar ao ataque, tendo criado um estilo de jogo próprio que se difundiu e que, hoje, e o que consideramos normal.

Sempre digo que, quando tiver um gato de estimação, o nome dele sera Nilton Santos.

Parabéns ao maior ídolo da historia alvinegra!!!

Um comentário:

Anônimo disse...



Conforme voce colocou, a Enciclopédia do Futebol vestiu apenas duas camisas.

A do Botafogo e a da Seleção Brasileira.

Na equipe da Estrela Solitária atuou em 729 partidas e marcou 11 gols.

Com a camisa canarinha, foram 82 jogos e 3 gols.

Um deles ficou para a história.

Em 8 de junho de 1958, na estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo contra a Áustria.

O jogo estava complicado.

O Brasil vencia por 1 a 0, mas era muito pressionado pela ótima equipe austríaca.

O técnico Vicente Feola estava preocupado e contava com a forte defesa brasileira.

De Sordi, Bellini, Orlando e Nilton Santos formavam o que havia de melhor no futebol mundial, e ainda contavam com o goleiro Gilmar.

O meio campo, no entanto, era avançado com o “goleador” Dino Sani (sim, um dos meias que mais marcaram gol naqueles tempos) e com o “Princípe Etíope”, Didi.

Feola queria que a defesa ficasse postada, quase plantada, de preferência que não passasse do meio do campo.

Nilton Santos, que iniciara os treinamentos daquela Copa como reserva de Oreco, recuperou uma bola no campo de defesa e tocou para Mazzola.

Seu papel estava cumprido, agora era voltar a sua posição original, antes do meio do campo.

Certamente, naquele momento, veio em sua mente imagens dos tempos em que jogava de ponta esquerda nas peladas da Ilha do Governador, como escreveu Armando Nogueira em sua biografia.

Nilton continuou a avançar e pediu a bola de volta a Mazzola.

Mazzola hesitou.

Nilton voltou a gritar e pedir a bola de volta.

Recebeu e logo ficou de cara com o goleiro austríaco, Szanwald.

E ainda tinha que ouvir, seu técnico, Feola gritando para que ele voltasse a defesa.

Gol do Brasil, gol de Nilton Santos.

Viva Nilton Santos.

Vive Nilton Santos.

Feliz Aniversário!!!