segunda-feira, 22 de maio de 2017

21 anos depois


Se o número 21 assumiu, desde o gol de Mauricio em 1989, uma designação cabalística por parte dos alvinegros supersticiosos - nos quais eu me incluo-, aquela não seria a última vez em que o Botafogo e o 21 se encontrariam na história.

Isso porque, coincidentemente - ou não - 21 anos depois da última vez em que o Glorioso se classificou às oitavas de final da Taça Libertadores - em 1996, após a conquista do Campeonato Brasileiro no ano anterior -, ele conquistou novamente esse feito na quinta-feira passada.

Um time que a imprensa futebolística altamente tendenciosa acreditava que estaria na série B em 2017.

Que, quando arrancou no campeonato brasileiro do ano passado, disseram que nadaria e morreria na praia. E, após a heroica classificação para a Libertadores, julgavam eliminado pelo Colo-Colo ou, se tivesse muita sorte, pelo Olimpia.

Pois, caso o Botafogo se classificasse para a fase de grupos - algo em que não acreditavam nem para os menos parciais da flapress -, ele não passaria dali. Estava decretado. Não havia chances de o alvinegro chegar às oitavas, pois ele não seria capaz de eliminar 4 campeões de Libertadores.

E hoje eu estou rindo.

Rindo MUITO!

Porque o Botafogo provou pra todo mundo que não precisa provar nada pra ninguém. Nós nos reerguemos das cinzas da série B para a glória à qual remete nosso apelido - e que inspirou nosso belo mosaico da classificação.

E que venham as oitavas! 

Em tempo: não é hora de criticar o elenco. É certo que temos limitações, mas esse time já demonstrou que as supera com raça e amor à camisa. Jogadores de nível excepcional qualquer clube endinheirado pode comprar, mas a nossa raça é difícil de se ver. Não duvidem que ela pode nos conduzir ao título.

Um comentário:

Anônimo disse...

Com certeza chegaremos na final e quem quer que seja o adversário tremerá ao ver aquela estrela brilhando.

Alvinegro apaixonado.