quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Campeões

Ainda que tenha despertado em mim um forte sentimento de raiva, a substituição de Lodeiro por André Bahia não causou o gol do adversário. Muito mais importante foi a pueril tentativa de Jefferson de tentar ganhar tempo com uma simulação tosca de contusão. Não somente porque isso ensejou sua punição com cartão -- algo, até onde conheço, inédito no futebol brasileiro -- mas porque contribuiu para a decisão curiosa do árbitro de estender o jogo até os 50 minutos.

Ao fim da partida, disse o nosso arqueiro que "uma hora o gol deles iria acontecer", pois os jogadores adversários estavam cavando faltas proximas à àrea, e o juiz estava cego a isso.

De fato, cavar faltas parece ser uma parcela importante do estilo de jogo do Atlético mineiro. Mas os jogadores têm que estar atentos o tempo inteiro, principalmente quando a partida está perto de terminar. 

A falta de concentração que o Botafogo apresentou no lance do último gol foi inaceitável e, se se tornar frequente, custar-nos-á o título.

Uma coisa, no entanto, deve ficar muito clara: nós somos candidatíssimos ao título, e esse empate não mudou nossa perspectiva. O time jogou bem. Oswaldo só tem que ficar atento ao nervosismo dos jogadores no final da partida, que, duas vezes, culminou numa desatenção fatal. Com os quatro pontos que jogamos fora contra o Flamengo e o Galo, seríamos hoje líderes isolados e sem chance de ser alcançados pelo cruzeiro na rodada seguinte.

Esqueçamos isso. Para o time, foco. Para a  torcida, apoio
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Considerações.
  1. Gabriel é um monstro. Atualmente, arriscaria dizer que vem jogando o melhor futebol da equipe (desconsiderando, é claro, nosso craque Seedorf).
  2. Gilberto é muito bom. Tem apoiado razoavelmente e -- o que não era a melhor qualidade do Lucas -- ajudado bem na defesa. 
  3. A saga de Rafael Marques é impressionante. Passou de excluído a insubstituível, mesmo quando está errando tudo o que tenta. 

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