Era para ser um post sobre a Libertadores, mas vai ficar para outro dia.
O que aconteceu ontem no nosso estádio não pode se repetir.
O botafoguense Diego Silva dos Santos, de 28 anos, foi mais uma vítima da violência no futebol. Marginais da torcida do flamengo, aproveitando-se da falta de policiamento para o clássico, chegaram com o intuito de matar. Não são torcedores, mas vândalos, estrupícios, seres que não merecem estar entre nós e que jamais compreenderão o que é espírito esportivo.
O pior é saber que Diego não foi o primeiro e nem será o último, pois os mais terríveis monstros habitam as torcidas organizadas do Brasil.
Como se não bastasse, no total foram 8 torcedores feridos e diversas cadeiras vandalizadas no setor sul.
O Botafogo bem quis cancelar o jogo por falta de policiamento, mas o presidente do rival afirmou que tudo não passava de um falso alarde e que tudo ocorreria bem. Enquanto isso, tiros eram ouvidos no entorno do estádio Nilton Santos e os marginais invadiam a entrada dos setores alvinegros com um único objetivo: matar, ferir, agredir.
Depois da vitória, o time do Mal ainda teve coragem de publicar uma zoação ao Botafogo em seu site oficial, ignorando completamente todo o ocorrido, o torcedor que perdeu a vida e outros que estão hospitalizados. Custava publicar uma nota de pesar e deixar a zoação para depois?
Se todos odeiam eles, não é porque têm "a maior torcida", como dizem, mas porque são todos marginais em maior ou menor grau, incapazes de se sensibilizar com a tragédia alheia. Tal como torcidas organizadas que chegam para matar, a diretoria do clube do urubu parece não apenas passar a mão na sua cabeça, mas também colocar uma vitória no futebol acima da vida e da morte.
Um comentário:
Sábias palavras, eles nunca entenderão, são bestas infiltradas na sociedade.
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