quinta-feira, 13 de março de 2014

É hora de rezar

No último post, afirmei que seria preocupante se encontrássemos no Equador qualquer problema além da altitude.

Pois bem, encontramos muitos.


E não falo das péssimas condições do gramado ou da chuva forte que o transformou em um pântano.


É, no mínimo, gravíssimo que os jogadores se deixem dominar completamente por um time que, até pouco tempo atrás, nunca havia disputado a série A do campeonato equatoriano. Foi isso que aconteceu no primeiro tempo. 

Qual era o sentido disso? Jogar no contra ataque? Pois a verdade é que esse time lerdo e sem objetividade tem pouquíssimas chances de matar o jogo em um contra ataque.

E não é só isso. Não vim aqui falar mal, uma vez que apoiarei o Botafogo até o fim, mas temos que saber nossas limitações. O time é fraco. Húngaro, por sua vez, não passa absolutamente nenhuma segurança para a equipe. Talvez nesse fato esteja a explicação para a imaturidade de certos jogadores, que nos custou uma amarga derrota na noite de ontem.


O fato é que, incrivelmente, merecíamos ter saído para o intervalo perdendo por 3 a 0 daquele time.


No segundo tempo, a postura melhorou, mas esbarramos em problemas técnicos. Ou táticos. Não só a qualidade do passe no meio campo comprometia qualquer jogada, como também simplesmente não havia jogadas. Levantar a bola na área para Ferreyra? Convenhamos, ninguém vence uma Libertadores dessa forma.


Mas, no fim das contas, a derrota no Equador não foi tão ruim, dado que ainda somos líderes e temos dois jogos em casa pela frente.


Ainda restam-me esperanças. Talvez a explicação para o péssimo jogo de ontem esteja na união entre quatro fatores: a altitude, o gramado, a chuva e a arbitragem. Quem sabe na terça, no Maracanã, com uma bela noite estrelada, esse time repita uma das poucas belas atuações que teve até agora.


Vamos rezar... E apoiar até o fim!

Um comentário:

Kio disse...

Voce e melhor comentarista do que todos do SporTV e certamente infinitamente superior ao Marcio Guedes, Neto e todos aquelas mumias que se perpetuam na cronica esportiva brasileira. Analise imparcial e clara do que aconteceu naquele campo de varzea. Parabens.